TERRAMOTO
(Aquila 6/4/09)
O Terramoto de Aquila faz-nos pensar, dá medo. E se acontece aqui onde vivemos?
Os edifícios seculares e mal conservadas têm um grau de risco de destruição elevado, muito do património arquitectónico pode ruir e as construções mais recentes (com estruturas calculadas para resistir aos tremores de terra) não ficarão imunes a estragos. Mas dentro dos edifícios estão as pessoas, que os utilizam, que neles vivem, trabalham, circulam e sofrerão as consequências de um terramoto. Evitando questões como quem deveria pagar a reabilitação das casas, quais os edifícios públicos que não oferecem segurança ou se os planos de emergência da protecção civil estão “oleados”, podemos olhar bem para a nossa casa e para o local onde trabalhamos e pensar no que poderá correr mal numa situação destas.
“Quanto mais alto está, maior é a queda”, por isso, mesmo que a casa não venha abaixo o mobiliário e objectos nela instalados poderão vir, é o caso de estantes que não estão fixas às paredes, dos pratos de porcelana na parede da casa de jantar, o relógio de cuco da avó, o ar condicionado sobre a porta do quarto ou o lustre bem no meio do tecto do hall. Numa situação destas, só o som do serviço de copos a tilintar e a estilhaçar arrepia. A fuga para fora dos edifícios não deixa de ter os seus riscos, por um lado o uso das escadas que podem estar atafulhadas com vasos e vasinhos, bicicletas e estendais, por outro a saída para a rua com o risco de queda de tudo o que povoa as nossas varandas mais os vidros das janelas.
O Terramoto de Aquila faz-nos pensar, dá medo. E se acontece aqui onde vivemos?
Os edifícios seculares e mal conservadas têm um grau de risco de destruição elevado, muito do património arquitectónico pode ruir e as construções mais recentes (com estruturas calculadas para resistir aos tremores de terra) não ficarão imunes a estragos. Mas dentro dos edifícios estão as pessoas, que os utilizam, que neles vivem, trabalham, circulam e sofrerão as consequências de um terramoto. Evitando questões como quem deveria pagar a reabilitação das casas, quais os edifícios públicos que não oferecem segurança ou se os planos de emergência da protecção civil estão “oleados”, podemos olhar bem para a nossa casa e para o local onde trabalhamos e pensar no que poderá correr mal numa situação destas.
“Quanto mais alto está, maior é a queda”, por isso, mesmo que a casa não venha abaixo o mobiliário e objectos nela instalados poderão vir, é o caso de estantes que não estão fixas às paredes, dos pratos de porcelana na parede da casa de jantar, o relógio de cuco da avó, o ar condicionado sobre a porta do quarto ou o lustre bem no meio do tecto do hall. Numa situação destas, só o som do serviço de copos a tilintar e a estilhaçar arrepia. A fuga para fora dos edifícios não deixa de ter os seus riscos, por um lado o uso das escadas que podem estar atafulhadas com vasos e vasinhos, bicicletas e estendais, por outro a saída para a rua com o risco de queda de tudo o que povoa as nossas varandas mais os vidros das janelas.
É sempre melhor pôr as trancas na porta antes de a casa ser roubada.
1 comentário:
Achei interessante que os edificios mais antigos, nomeadamente os do periodo romano, tenham sido os que ficaram incólumes. Edificios com dois mil anos ficaram intactos, enquanto edificios com dez ruiram ou ficaram muito danificados. A minha questão é simples, porquê? Como é que desaprendemos tanto?
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