RUIU
Assistimos nos últimos dias, às notícias do desmoronamento de mais um edifício. Neste caso situado numa das principais avenidas de Lisboa, numa zona nobre da cidade. Independentemente das causas que motivaram que este edifício em concreto tivesse ruído, existem factores comuns que abrangem muitos imóveis com estas características.
Muitos dos edifícios são do início do século passado, têm mais de 4 pisos, compostos por apartamentos com muitas divisões, mas por vezes sem cada de banho.
Para salvar um imóvel deste tipo o proprietário tem duas opções.
Uma será o de tentar reabilitar o existente, adaptando as condições dos apartamentos ao modo de vida actual por forma a ser atractivo a habitar, isso implica, colocação de um elevador, instalação de novas redes de águas, esgotos, electricidade, telecomunicações, equipamentos de segurança, etc. Alteração de tectos e pavimentos, criando condições de isolamento acústico, substituição de portas e janelas que para além de empenadas não têm condições de isolamento adequadas. Construção de casas de banho que mesmo que exista uma por apartamento não é compatível com o uso que se faz de um apartamento com 3 ou 4 quartos. Modernização das cozinhas que normalmente tinham uma chaminé e uma pia de mármore e muitos outros melhoramentos.
Para além dos custos da obra, dos custos de realojamento dos actuais habitantes quase sempre idosos com rendas antigas (baixas), existe uma incompatibilidade com a legislação em vigor. Ao tentar licenciar alterações ao existente, é exigido o cumprimento das actuais normas de construção nomeadamente o R.E.G.E.U.,a segurança contra incêndios, o térmico, o acústico, etc.
A alternativa à reabilitação do existente será a construção de um edifício novo, por vezes com manutenção da fachada. Nestes casos os “ossos” a roer poderão ser a criação de estacionamentos porque caso não exista um logradouro grande não é viável a construção de cave. A consolidação das construções confinantes. Se a rua for estreita o novo edifício terá de cumprir a regra dos 45º e baixar o nº de pisos. Se a frente de lote não for grande, a instalação de 2 elevadores e caixa de escadas acaba por reduzir a área livre por piso.
Quer num cenário quer noutro, as dificuldades desanimam até os mais empenhados e os incentivos fiscais e de financiamento não são suficientes para viabilizar a reestruturação dos imóveis.
Muitos dos edifícios são do início do século passado, têm mais de 4 pisos, compostos por apartamentos com muitas divisões, mas por vezes sem cada de banho.
Para salvar um imóvel deste tipo o proprietário tem duas opções.
Uma será o de tentar reabilitar o existente, adaptando as condições dos apartamentos ao modo de vida actual por forma a ser atractivo a habitar, isso implica, colocação de um elevador, instalação de novas redes de águas, esgotos, electricidade, telecomunicações, equipamentos de segurança, etc. Alteração de tectos e pavimentos, criando condições de isolamento acústico, substituição de portas e janelas que para além de empenadas não têm condições de isolamento adequadas. Construção de casas de banho que mesmo que exista uma por apartamento não é compatível com o uso que se faz de um apartamento com 3 ou 4 quartos. Modernização das cozinhas que normalmente tinham uma chaminé e uma pia de mármore e muitos outros melhoramentos.
Para além dos custos da obra, dos custos de realojamento dos actuais habitantes quase sempre idosos com rendas antigas (baixas), existe uma incompatibilidade com a legislação em vigor. Ao tentar licenciar alterações ao existente, é exigido o cumprimento das actuais normas de construção nomeadamente o R.E.G.E.U.,a segurança contra incêndios, o térmico, o acústico, etc.
A alternativa à reabilitação do existente será a construção de um edifício novo, por vezes com manutenção da fachada. Nestes casos os “ossos” a roer poderão ser a criação de estacionamentos porque caso não exista um logradouro grande não é viável a construção de cave. A consolidação das construções confinantes. Se a rua for estreita o novo edifício terá de cumprir a regra dos 45º e baixar o nº de pisos. Se a frente de lote não for grande, a instalação de 2 elevadores e caixa de escadas acaba por reduzir a área livre por piso.
Quer num cenário quer noutro, as dificuldades desanimam até os mais empenhados e os incentivos fiscais e de financiamento não são suficientes para viabilizar a reestruturação dos imóveis.
1 comentário:
dentro de pouco tempo ruiu
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