quarta-feira, 27 de maio de 2009

PRÉ-VISÕES

O FMI divulgou o World Economic Outlook com análise e previsão para a economia mundial até 2012. Destaco alguns aspectos para a zona euro.
1-o FMI diz-nos que é improvável que até 2012 a taxa do BCE vá acima de 2%. Vamos continuar a viver num mundo de juros nominais baixos mas, provavelmente, num mundo de juros reais altos.
2- Diz-nos ainda que a inflação na zona euro não vai ultrapassar 2.5% e há o risco de um período deflacionista. Em média o FMI prevê uma taxa de inflação de cerca de 1% até 2012.

3- O crescimento da economia irá recuperar em 2009 e 2010 mas em 2011 e 2012 o crescimento será apenas positivo (1%).

4- Com crescimento anémico até 2012 o desemprego, no melhor dos casos, irá estabilizar em redor dos 11%.
Qualquer que seja o seu grau de falibilidade estas previsões traçam um quadro de referência útil para os agentes económicos.
Luis Rosa

segunda-feira, 25 de maio de 2009

CAIS DAS COLUNAS



O responsável pelo projecto de renovação do Terreiro do Paço, o Arq. Luis Bruno Soares, vai fazer a apresentação do Estudo Prévio na secção Sul da Ordem dos Arquitectos, em Lisboa. Este colóquio faz parte de um conjunto de acções de esclarecimento público, que a Frente Tejo irá realizar, com o objectivo de apresentar a fundamentação da proposta para uma das mais emblemáticas áreas de Lisboa.
26 de Maio – 21 h.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

DIA DA ESPIGA


Por cá hoje é feriado, bom dia para contar histórias.

TRÊS ESPIGAS

Três espigas encontram-se à beira da mesma mó. Uma de centeio, outra de trigo e a terceira, uma grande espiga de milho.
Todas muito antipáticas umas para as outras.
Dizia o trigo para o centeio:
– Chega-te para lá, centeio centeiaço
que tu não fazes as funções que eu faço.
Ao que o centeio lhe respondia:
– Cala-te lá, trigo espadanudo
que tu não acodes ao que eu acudo.
Mas o espigão de milho era o mais ralhão:
– Caluda! Tudo caluda!
Vocês não são como eu graúdas,
vocês não são como eu barbudas,
vocês não são como eu folhudas,
vocês não são como eu rabudas.
Calem-se lá, espigas miúdas
suas choninhas, suas lingrinhas,
suas fuinhas, caras bicudas,
comigo não fazem vocês farinha!
As outras iam para responder, mas a mó pôs-se a trabalhar...
E não é que a farinha delas e de outras mais, de centeio,
de trigo e milho, foi parar a uma padaria – veja-se a
coincidência! – especializada, precisamente, em belos pães
de mistura?
Provei um, ainda quente, barrado com manteiga.
Estava óptimo!"

António Torrado

quarta-feira, 20 de maio de 2009

VERDÍSSIMA



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Loja de lingerie

DECRETO LEI 119/2009


Este Decreto Lei procede à primeira alteração ao D.L nº 379/97, que aprova o Regulamento que Estabelece as Condições de Segurança a Observar na Localização, Implantação, Concepção e Organização Funcional dos Espaços de Jogo e Recreio, Respectivo Equipamento e Superfícies de Impacte, nomeadamente parques infantis, insufláveis, trampolins e parques de skates.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

CONCELHO DE QUARTEIRA

Não é só o Tony Carreira que menciona o concelho de Quarteira, como parece ter acontecido ontem no concerto que deu nesta cidade; esta menção também surge no Diário da República, no seu índice, ao publicar o regulamento do porto de pesca do concelho de Quarteira.

Quem pense que se tratam de "gaffes" está enganado, com certeza foram modestas homenagens (destes bons corações) à comemoração (ontem) dos 10 anos de elevação de Quarteira a cidade.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

NAUFRÁGIO

No dia 7 de Junho de 1704 naufragou ao largo da costa de Quarteira o navio espanhol Nossa Senhora del Carmen na sequência de combates contra os ingleses.



Tradução livre do documento:
“Senhor, com consulta de 17 de Março deste ano, pôs o Conselho nas reais mãos de Vossa Magestade, as cartas que recebeu do Presidente da Casa da Contratação e Consulado de Sevilha dando conta de ter naufragado na costa de Portugal entre as barretas de Faro e Quarteira o navio Nossa Senhora del Carmen, que vinha de Buenos Aires. (Conselho de Índias, 28 de Junho de 1704)."

ARTE E CRISE

Historicamente o mercado de arte fecha os ciclos da economia ao contrário do mercado imobiliário que tem ganhos mais fortes nas fases iniciais dos ciclos.
O gráfico mostra (índice AMR Art 100 Top 25%) que desde 2005 o mercado da arte tem estado em boom com crescimentos que atingiram 50% ao ano. O gráfico tb mostra que este índice está, nos últimos meses, a cair e especialistas no sector prevêem a continuação desta tendência.

Taxa de crescimento annual

Source : Bloomberg, Credit Suisse


Há, ainda assim, 2 mercados de arte com comportamentos distintos: o Mercado de arte contemporânea e o mercado dos old masters. O primeiro é muito mais volátil enquanto o segundo deverá resistir melhor a uma fase recessiva.
Há 2 factores intrínsecos à crise que ajudam a explicar o que vai acontecer ao mercado de arte: a subida estrutural do risco e a destruição de riqueza. O 1º torna as decisões neste mercado mais difíceis, mais lentas. Os negócios são mais ponderados. O 2º refere-se às perdas que afectaram a riqueza dos maiores compradores de arte dos últimos anos – pessoas extremamente ricas da Rússia, Médio Oriente, China e Índia. Esse efeito riqueza negativo tende a afectar a procura de arte.
Chegámos a um tempo em que mesmo uma bela arte pode ficar muito feia.